22 de mar. de 2008

Elo

Garganta
que jorra o banzo e o guizo.
Dentes que beliscam
o universo com um sorriso.
Que são liras
Que são prismas.

Tu provocas, tu esfinges,
com a boca que é foice, é fruto, é flor.

Música
que brota dos dedos, dos pulsos,
dos olhos de semicolcheia,
dos pés que bailam
no palco das veias.

No momento blue
a poesia estava ao meu lado:
Era elo, era ela.

Um comentário:

Anônimo disse...

olá...
obrigada, e pode linkar sim :)