No vértice da tarde
minha cor e a tua
tão primárias
se expandem
por todos os lados
poliédricos.
(Enquanto outros cubos
incolores, doloridos,
gelam o verso do corpo,
o álcool do copo)
Nossas cores pontiagudas
circundam um eixo
(de vida)
E se teu movimento
preciso, calculado,
encontra, ao acaso,
no mesmo de seis lados
minha cor sem rumo,
é apenas para saber
nosso perfeito encaixe.
5 comentários:
Cor e movimento, versos e o corpo: o poema.
Poesia com cheiro de paixão.
Bela!
Perfeito encaixe
co
res !!
ela voltou!!
Você por onde anda?
Olá, Yara,
descubro este seu belo blog e seus excelentes textos. Pelo que vi, o bom gôsto da cor e da forma tem aqui um rendez-vous com a qualidade poética de seus textos.
Minha admiração, voltarei mais vezes.
Saudações poéticas,
André
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